Em comunicado, as associações consideram que as novas regras irão «colocar em causa o crescimento sustentável da atividade turística», sobretudo num momento em que a procura turística em certas regiões do país dá «os primeiros sinais de abrandamento».
Para Ana Jacinto, Secretária-geral da AHRESP, a nova lei «foi feita para responder a problemas pontuais, que afetam um número muito reduzido de freguesias, com especial destaque para Lisboa e Porto, e que deveriam ter tratamento específico e adequado. Ao invés, criou-se um regime que não atende à realidade e que prejudicará toda uma atividade económica, da qual dependem 33 mil famílias e muitos milhares de microempresas, além do impacto indireto que gera, pelo seu grande efeito multiplicador na economia nacional».
O Presidente da ALEP, Eduardo Miranda, fala de «uma oportunidade perdida». «Portugal tinha uma das leis mais avançadas e bastaria corrigir problemas pontuais para liderar esta nova modalidade de Turismo o que poderia trazer uma enorme vantagem competitiva para o país, mas coloca tudo a perder com uma lei que só traz instabilidade, promove conflitos e mina a confiança dos investidores».