«O Revive Natureza será operacionalizado através de um Fundo Imobiliário Especial que irá ter a seu cargo, numa fase inicial, a gestão de 96 imóveis do Estado, distribuídos de Norte a Sul do país, entre os quais se contam, na sua maioria, antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais», esclarece o Governo, em comunicado. A expetativa é que esta lista seja posteriormente ampliada, abrangendo mais imóveis sem uso, inseridos na natureza, em todo o país, favorecendo a criação de emprego local e a dinamização das economias locais. Pretende-se, assim, que o programa seja «um importante instrumento para o desenvolvimento regional do território, nomeadamente do interior do País», pode ler-se no mesmo comunicado.
Para a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, «é uma grande conquista para Portugal transformar estes imóveis sem uso em verdadeiros instrumentos de dinamização do território, e assim posicionar Portugal como um destino de referência em turismo sustentável».
Os números do Governo revelam que «o Turismo de Natureza é um dos segmentos que regista um maior crescimento de procura internacional, de 21% ao ano, representando um mercado de 22 milhões de viagens internacionais por ano na Europa e mais de 600 milhões de euros».
O programa Revive Natureza foi aprovado na reunião do Conselho de Ministros, de 5 de setembro de 2019.