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Setor da construção será representado por uma única associação já em 2019

Fernanda Cerqueira | 10-10-2018
A AICCOPN e a AECOPS assinaram, no dia 20 de setembro, um memorando de entendimento que marca o arranque do processo de coligação interassociativa que permitirá a criação de uma direção comum e unitária.
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As direções da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS) deram o «primeiro passo» no processo de coligação. Um processo que se prolongará pelos «próximos meses» e que deverá estar concluído no decorrer do próximo ano.

O memorando de entendimento, assinado por Reis Campos, presidente da AICCOPN, e por Ricardo Gomes, presidente da AECOPS, vai permitir a evolução das duas estruturas para «um modelo de organização associativo assente numa estrutura unitária e ajustada às necessidades do setor, das empresas e do associativismo em Portugal», explicam, em comunicado, os responsáveis.

Na ocasião, em declarações aos jornalistas, os presidentes da direção das duas associações sublinharam a «natureza e atividade comuns», destacando que as duas associações «partilham os mesmos objetivos associativos». Esta coligação deverá «contribuir para a valorização e dignificação de um tecido empresarial que ambos representam», pessoas singulares e coletivas que se dedicam à atividade económica da construção civil e obras públicas ou que prestam serviços relacionados com a atividade de construção, «valorizar as empresas associadas» e ser um «agente dinamizador de estratégias de atuação global do setor» com maior expressão. Em paralelo, esta estrutura reforçada deverá «contribuir para a regulação do mercado».

Subjacente a este processo de integração interassociativa estiveram «razões, sobretudo, de racionalidade associativa, às quais não é alheia a situação de crise estrutural que afetou a economia portuguesa, mas também de reforço de liderança empresarial e de promoção da coesão interna e afirmação externa dos agentes do setor», concluíram.

A sede da entidade unitária ficará no Porto e serão asseguradas representações em várias cidades, de norte a sul do país.